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Íris em platô

O termo íris em platô foi primeiramente inventado em 1958 para descrever a configuração da íris de um paciente. Dois anos depois o conceito de íris em platô foi publicado. Em 1977, a configuração de íris em platô foi classicamente definida como alterações pré-cirúrgicas de um olho com uma profundidade de câmara anterior relativamente normal, íris plana pela biomicroscopia convencional, mas mostrando um ângulo extremamente estreito ou fechado pela gonioscopia. Por outro lado, a síndrome de íris em platô foi definida como uma crise de glaucoma agudo em um olho com uma profundidade de câmara anterior relativamente normal e uma iridectomia patente ao exame direto, apresentando fechamento angular confirmado pela gonioscopia após midríase. Em 1992, as alterações anatômicas dessa anomalia foram estudadas utilizando a biomicroscopia ultra-sônica. Finalmente, a configuração de íris em platô refere-se à alteração anatômica em que há a angulação anterior da periferia da íris, do seu ponto de inserção na parede do ângulo iridocorneal e centralmente, com anteriorização dos processos ciliares, diagnosticada pela biomicroscopia ultra-sônica. O tratamento clínico da síndrome da íris em platô pode ser feito com a administração tópica de pilocarpina, porém o tratamento definitivo é feito com a iridoplastia periférica com o laser de argônio.

Glaucoma de ângulo fechado; Câmara anterior; Gonioscopia; Doenças da íris; Síndrome


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