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O estresse oxidativo do cristalino em modelo de rata na menopausa

RESUMO

Objetivo:

Avaliar o estresse oxidativo lenticular em modelos de ratas na menopausa.

Métodos:

Quarenta ratos albinos femininos tipo Wistar foram incluídos neste estudo. Trinta ratas foram submetidas à ooforectomia para gerar o modelo de menopausa e 10 ratas formaram o grupo controle (Grupo 1). Dentre as ratas ooforectomizadas, 10 formaram o grupo controle menopausa (Grupo 2), 10 ratas receberam injeção diária de metilprednisolona até ao final do estudo (Grupo 3) e 10 ratas receberam estreptozotocina por via intraperitoneal para induzir diabetes mellitus (Grupo 4). O estado oxidante total (TOS), a capacidade total antioxidante (TAC) e as medições do índice de estresse oxidativo (OSI) dos cristalinos foram analisados.

Resultados:

A média de OSI foi menor no grupo 1 e maior no grupo 4. Todavia, a diferença entre os grupos não foi estatisticamente significativa (p>0,05). Os valores médios TOS foram semelhantes entre os grupos (p>0,05), enquanto a média de TAC grupo 1 foi mais elevada do que nos outros grupos ( p<0,001).

Conclusões:

Nossos resultados indicam que a menopausa podem não promover a formação de catarata.

Descritores:
Menopausa; Catarata; Estress oxidativo; Cristalino

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