RESUMO
Para analisar a relação entre dominância ocular e o olho escolhido para visão de perto, foram selecionados 372 pacientes, distribuídos em 3 grupos, sendo o primeiro (grupo I) com 236 pacientes emétropes, o grupo II com 136 pacientes amétropes não anisométropes, e o terceiro (grupo III), com 51 pacientes anisométropes. A determinação do olho dominante foi realizada através do teste de Dolman. No grupo I a correção para perto estava no olho não dominante em 110 casos (46,61%), no olho dominante em 96 casos (40,68%), e era usada de forma indiferente em 30 pacientes (12,71 %). No grupo II a correção para perto estava no olho não dominante em 54 casos (63,53%) e no olho dominante em 31 indivíduos (36,47%). No grupo III a correção para perto estava no olho não dominante em 46 casos (90,20%) e no olho dominante em 5 pacientes (9,80%). Estes achados mostram que um número significativo de indivíduos nem sempre contemplam o olho dominante com a visão para longe e o olho não dominante sempre com a visão para perto.
Palavras-chave:
Dominância Ocular; Presbiopia; Monovisão; Lentes de contato