Resumo
Este artigo apresenta uma ferramenta gráfica para definição de parâmetros de janelas com foco no desempenho térmico e luminoso em três climas brasileiros: São Paulo, Belo Horizonte e Manaus. A abordagem considera carga térmica de resfriamento, Autonomia Espacial da Luz do Dia (sDA) e Exposição Anual à Luz Solar (ASE), variando relação janela-parede (WWR), fator solar do vidro (FS), ângulo vertical de sombreamento (AVS) e oito orientações solares, sem entorno urbano. As simulações, realizadas via EnergyPlus e Radiance com o plugin Honeybee no Grasshopper para Rhinoceros 3D, mostram como esses parâmetros afetam simultaneamente os desempenhos térmico e luminoso. Os resultados indicam que fachadas com alto WWR são viáveis quando associadas a estratégias de controle solar, permitindo também o uso de vidros com maior transmissão luminosa. Verificou-se que é possível obter cargas térmicas similares às de WWRs reduzidos (~30%), mantendo elevados níveis de iluminação natural, o que nem sempre ocorre com WWRs baixos. Propõe-se, por fim, um ábaco que cruza parâmetros de projeto e indicadores de desempenho, oferecendo uma ferramenta prática e didática para auxiliar o projeto de aberturas em fachadas.
Palavras-chave
Janelas; Desempenho térmico; Iluminação natural; Controle solar
Thumbnail
Thumbnail
Thumbnail
Thumbnail
Thumbnail
Thumbnail
Thumbnail
Thumbnail
Thumbnail
Thumbnail
Thumbnail
Thumbnail
Nota: produzido pelos autores.










