Resumo
A inclusão do Resíduo de Bloco Cerâmico (RBC) como Material Cimentício Suplementar (MCS) demanda um processo de beneficiamento orientado pela reatividade do material. Nesse sentido, o presente estudo avaliou a influência do tamanho de partículas sobre reatividade pozolânica do RBC. O RBC, com cinco distribuições granulométricas distintas, foi comparado ao metacaulim, argila natural e resíduo de porcelanato (RP). A avaliação da pozolanicidade baseou-se no teste R3, utilizando calorimetria isotérmica, quantificação do teor de água combinada, resistência à compressão e análise por DRX/Rietveld das pastas de cimentos tipo CPII-Z e CPIV. A redução do diâmetro D90% do RBC de 33 para 11 µm aumentou 50% na reatividade pozolânica. No entanto, para D90% inferiores a 11 µm, o incremento na reatividade (2%) pode não justificar os custos associados ao prolongamento da moagem. Os resultados evidenciaram a viabilidade na utilização do teste R³ e a importância do beneficiamento orientado pela reatividade, otimizando o potencial de reciclagem de novos materiais na produção de cimentos compostos.
Palavras-chave
Resíduo cerâmico; Materiais cimentícios suplementares; Reatividade pozolânica; Cimentos compostos
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