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Tipo de hiato
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Dificuldades identificadas nos estudos de caso |
Prováveis origens |
| (DOZ; HAMEL, 2000) |
1(DOZ; HAMEL, 2000) |
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2(autor do presente trabalho) |
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Hiato de estrutura organizacional
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Estrutural
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Diferença de foco diante do objetivo global das organizações2
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| Dedicação dos gestores compartilhada com diferentes bases: alterações de foco dos gestores, por haver regiões que lhe demandavam maior atenção |
| Gestão de diversas parcerias por parte das EPs. Necessidade de atendimento a diversos parceiros em regiões distintas, resultando em mudança de foco em determinadas “praças” |
| Diferenças no rigor de controles de custos e prazos devido à inexperiência da organização |
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Dificuldades de natureza operacional
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Tipo de hiato
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Dificuldades identificadas nos estudos de caso
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Prováveis origens
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| (DOZ; HAMEL, 2000) |
1(DOZ; HAMEL, 2000) |
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2(autor do presente trabalho) |
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Hiato de contexto organizacional + Hiato de estrutura organizacional
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Estrutural |
Estabelecimento de rotinas organizacionais próprias‘ |
| Dificuldade no estabelecimento das relações hierárquicas entre as equipes em decorrência da diferença de estrutura organizacional |
| Diferenças na gestão do conhecimento entre os ritmos tácitos e explícitos de tomada de decisões1
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| Divergência de cultura empresarial dificultando a troca de informações entre equipes |
| Disparidade no porte e no estilo organizacionais dificulta o compartilhamento de referenciais e expectativas‘ |
| Dificuldade em regular relação de equilíbrio, decorrente da diferença significativa do porte das empresas parceiras - tal dificuldade gerou mai simplicações do que as diferenças de cultura regional |
| Diferença no porte da organização refletindo em capacidade, expectativas quanto a fluxos de investimento, obtenção dos retornos e necessidade de prestação de contas2
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| Morosidade de decisões decorrentes de: |
| ⇒ incompatibilidade de prazos e conteúdos na troca de informações; |
| ⇒ distância geográfica; |
| ⇒ dependência de aprovações das duas organizações -EP tinha menor velocidade em função de sua estrutura, refletindo na velocidade da EL; |
| Planejamento de gestão a distância baseado em referenciais de experiências do mercado de origem de atuação2
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| ⇒ dependência de aprovações em muitos níveis hierárquicos devido à estrutura da EP |
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Hiato de compreensão das habilidades
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Estrutural
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Estabelecimento de rotinas organizacionais próprias1
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| Dificuldade de aceitação das práticas do mercado local: gestores com conhecimento consolidado em gestão, porém pouco familiarizados com o ambiente do real state local; preferência por replicar experiências próprias |
| Habilidades refletidas em “modos” organizacionais diferentes -dificuldade de conexão entre parceiros‘ |
| Diferença de rotinas e/ou ausência de procedimentos e rotinas de análise de crédito, gestão de contratos e repasse à instituição financeira |
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Hiato de compreensão das habilidades + Hiato de referenciais
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Gestão (prazos, custos e qualidade)
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Estabelecimento de rotinas organizacionais próprias‘ |
| Característica da mão de obra local: mais generalista, que atua em diversas fases do processo produtivo. MDO do Sudeste é especializada e direcionada para as etapas específicas de produção |
Habilidades refletidas em “modos” organizacionais diferentes -dificuldade de conexão entre parceiros‘ |
| Diferenças na forma de alocação dos recursos humanos em obras, resultando em conflitos no planejamento da produção; diferenças nos padrões de produtividade inerentes diferenças culturais |
| Referenciais baseados em experiências obtidas no mercado de origem2
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| Expectativas das EPs quanto ao trabalho de prestadores de serviços locais |
| Centralização de atendimento ao cliente em São Paulo |
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Hiato de contexto organizacional
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Gestão (prazos, custos e qualidade)
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| Incompatibilidade entre sistemas gerenciais: dificultou troca de informações iniciais |