OBJETIVO: Reconhecer a capacidade regenerativa influenciada pela administração de estradiol. MÉTODOS: Utilizaram-se 42 ratos Wistar, fêmeas, divididos em dois grupos controle e experimento. Realizou-se a ressecção de, aproximadamente, 70% do fígado destes animais. Ratos do grupo controle receberam injeção intramuscular de um mililitro de óleo de amendoim, enquanto que os do grupo experimento receberam hexaidrobenzoato de estradiol (50µg) diluídos em um mililitro de óleo de amendoim. Fizeram-se as aferições com 36 horas e 7 dias, com 3 métodos: Fórmula de Kwon et al.21 para reconhecer ganho de volume, contagem das figuras de mitose existentes em 5 campos e percentual dos núcleos PCNA positivos em 5 campos. RESULTADOS: O ganho de volume (massa) foi semelhante nos dois grupos com 36 horas (p=0,1873) e maior no grupo experimento com 7 dias (p=0,0447). À microscopia observou-se número de figuras de mitose em número semelhante com 36 horas (p=0,3528) e tendência a ser maior no grupo experimento com 7 dias (p=0,0883). A média de núcleos PCNA positivos foi maior no grupo experimento tanto com 36 horas (p=0,0009) quanto com 7 dias (p=0,0000). CONCLUSÃO: O hexaidrobenzoato de estradiol favoreceu a regeneração hepática em ratos submetidos à hepatectomia 70%.
Regeneração Hepática; Fígado; Estradiol; Hepatectomia