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Efeito do "Protocolo Despertar" no resultado do transplante de fígado

OBJETIVO: Analisar a mortalidade (7 dias) ou perda do enxerto em tx de fígado realizado dentro do Protocolo Despertar (PD), em comparação ao tx realizado de maneira sequencial. MÉTODOS: Análise retrospectiva de 243 tx de fígado (230 pacientes), divididos em tx sequencial ou PD (inicio pela manhã). Foram comparados mortalidade ou perda do enxerto (7 dias). Diferenças significantes para p<0,05. RESULTADOS: O PD foi adotado em 32,5% dos tx. O TIF (p<0,01) e o intervalo até o início do transplante (p<0,01) foram significativamente diferentes. Idade do doador e do receptor, Donor Risk Index, escore MELD, Base excess do doador, sódio, creatinina e glicemia do doador não foram diferentes entre os grupos. Antecedentes cirúrgicos abdominais foram fatores de risco para mortalidade precoce, mas estavam distribuídos igualmente entre os grupos. Não houve diferença na mortalidade ou na perda do enxerto em até 7 dias (p=0,521) CONCLUSÃO: A adoção do PD, para inicio do tx pela manhã, quando a captação ocorre após 22:00 h não acarretou piora na sobrevida dos pacientes. Transplante de pacientes com hepatite fulminante e enxertos de alto risco não se aplicam a esta tática cirúrgica.

Transplante de fígado; Procedimentos cirúrgicos operatórios; Transplante de órgãos; Transplante de fígado; Técnica


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