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Desenvolvimento de vasos sanguíneos do omento maior no lobo hepático após ligadura vascular: modelo experimental em ratos

OBJETIVO: Verificar o desenvolvimento de vasos sanguíneos entre o omento maior e o fígado em presença de diferentes bloqueios do aporte sanguíneo hepático. MÉTODOS: Foram utilizados 280 ratos machos, Wistar, convencional, divididos em 5 grupos: controle (n = 35), com laparotomia (n = 35), com ligadura da artéria hepática própria (n = 70), com ligadura do ramo direito da veia porta (n = 70) e com ligadura de ambos vasos sanguíneos (n = 70). Os três últimos grupos foram divididos em dois subgrupos (n = 35), de acordo com a transposição ou não do omento maior no lobo direito do fígado. Os períodos de pós-operatório foram de 1, 3, 7, 15, 30, 60 e 90 dias. Em cada período foram coletados o omento maior e o lobo direito do fígado para exame histopatológico. Presença de vasos sanguíneos entre os referidos tecidos foi verificada pela administração da tinta nanquim como marcador de lúmen vascular. RESULTADOS: As observações macroscópicas, microscópicas e do marcador tintorial demonstraram a distribuição dos vasos sanguíneos entre o omento maior transposto e o tecido hepático. CONCLUSÃO: O omento maior foi capaz de desenvolver vasos sanguíneos quando fixado junto ao parênquima do fígado, após supressão do fluxo sanguíneo hepático.

Omento; Fígado; Ratos


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