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Importância clínica e prevalência de microlititíase testicular em pacientes pediátricos

OBJETIVO: Avaliar a prevalência de microlitíase testicular entre pacientes pediátricos com afecções inguinoescrotais. MÉTODOS: Estudo prospectivo entre janeiro de 2005 a janeiro de 2010, utilizando ultrasonografia escrotal em 1504 crianças (de 1 a 15 anos) com afecções inguinoescrotais. RESULTADOS: Microlitíase testicular foi identificada em 20 testículos de 11 crianças (0,71% dos 1504 pacientes). 5 crianças com criptorquidia (3,93% de 127 pacientes), 4 com testículo retrátil (14,8% de 27 pacientes), 1 com hipotrofia testicular e 1 com hérnia inguinal (0,07% de 1349 crianças). As crianças foram avaliadas anualmente com exame físico e ultrassonografia inguinoescrotal. CONCLUSÕES: A microlitíase testicular é uma entidade rara, ocorrendo em 0,7% dos pacientes pediátricos com afecções inguinoescrotais. A associação com a criptorquidia, testículo retrátil e a hipotrofia testicular foi significativa.

Testículo; Litíase; Ultrassonografia; Criptorquidismo; Tumor de testículo


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