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A veia porta como via de disseminação bacteriana na apendicite aguda: estudo experimental em coelhos

A VEIA PORTA COMO VIA DE DISSEMINAÇÃO BACTERIANA NA APENDICITE AGUDA: ESTUDO EXPERIMENTAL EM COELHOS

EBRAM NETO J,

CELANO GRM,

CAUDURO AB,

JULIANO Y,

NOVO NF,

LANZONI VF,

SPERANZINI MB

RESUMO: OBJETIVO: Investigar a importância da veia porta na disseminação de bactérias na apendicite aguda gangrenada. MÉTODOS: Foram utilizados 30 coelhos ( Oryctolagus cuniculus ), adultos da linhagem Nova Zelândia. Os animais foram divididos em dois grupos: o de controle e o de experimento ( 10/20 ); no primeiro realizou-se somente a simulação da operação e no segundo foi feito a ligadura pela sutura seromuscular a oito centímetros da extremidade distal do apêndice cecal. Após 48 horas de observação, realizou-se em ambos os grupos a cultura bacteriana da secreção da cavidade abdominal, fígado, sangue da veia porta, linfonodo cecal e conteúdo do apêndice cecal. RESULTADOS: No grupo controle, houve somente a presença de bactérias aeróbias e anaeróbias ( A/AN ) no linfonodo cecal ( 50% ). No grupo experimento, houve a presença de bactérias ( A/AN ) no sangue portal ( 35% ), no fígado ( 50% ), na cavidade abdominal ( 55% ) e no linfonodo cecal (90% ). CONCLUSÃO: Há disseminação de bactérias pelo sangue da veia porta, fígado, cavidade abdominal e linfonodo cecal. No entanto, é semelhante a freqüência da contaminação do sangue portal, do fígado e da cavidade abdominal, embora haja uma maior contaminação do linfonodo cecal.

Datas de Publicação

  • Publicação nesta coleção
    16 Mar 2001
  • Data do Fascículo
    2000
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