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Modelo experimental para alotransplantes de tecido composto

Nos transplantes alógenos de membro a grande variabilidade de tecidos (pele, subcutâneo, músculo, osso, medula óssea, gânglios linfáticos, cartilagem, nervo, vasos, tendão, articulação) leva a grande variação dentro do processo de rejeição e consequentemente a sua imunologia é bastante complexa. Os transplantes alógenos de tecido composto representam o modelo experimental para se estudar o transplante homólogo (de um indivíduo para outro) de unidades músculo cutâneas inervadas, vascularizadas, articulações, osso ou mesmo de todo o membro. Os receptores foram randomizados e os grupos controle foram estabelecidos como: grupo controle A: transplante autógeno de membro em que ratos F344 tiveram o seu membro reimplantado e nenhuma medicação foi administrada e grupo controle B: transplante alógeno de membro (TAM) em que o membro dos ratos BN foi transplantado para os ratos F344 cujo membro havia sido amputado. Os transplantes homólogos de tecido composto (THTC) que possibilitam a inclusão de unidades músculo-cutâneas inervadas, articulação e osso ou mesmo de todo o membro, tem considerável aplicação nos casos de ausência ou deformidade congênita, trauma ou ressecção maior devido a tumor maligno. Para muitas deformidades complexas, estes THTC permitiriam uma reconstrução mais precisa do que as atuais técnicas reconstrutoras correntes.

Transplante de tecidos; Transplante homólogo de membro; Transplante alógeno; Microcirurgia; Rejeição


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