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Estudo histológico da reação inflamatória aguda ao implante de silicone revestido com poliuretano em ratos

OBJETIVO: Avaliar, histologicamente, a reação inflamatória aos implantes de silicone revestidos por poliuretano, com contaminação bacteriana, associada ou não ao uso de antimicrobianos. MÉTODOS: Utilizou-se 35 ratos Wistar. Os animais foram divididos em 7 grupos: I- Controle, II- contaminação da cavidade do implante com 10¹ bactérias/ml, III- contaminação da cavidade do implante com 10³ bactérias/ml, IV- contaminação da cavidade do implante com 10(5) bactérias/ml, V- contaminação idêntica ao grupo II e imersão dos implantes em solução antimicrobiana, VI- contaminação idêntica do grupo III e imersão dos implantes em solução antimicrobiana, VII- contaminação idêntica do grupo IV e imersão dos implantes em solução antimicrobiana. Avaliou-se morfometricamente as cápsulas peri-implantes após 30 dias da introdução. RESULTADOS: Os fatores com maior poder discriminante foram as células gigantes de corpo estranho e os mononucleares. Não houve correlação entre as concentrações bacterianas e as alterações histológicas. CONCLUSÕES: 1) O padrão histológico da reação inflamatória ao redor dos implantes de silicone revestidos com poliuretano é do tipo crônica granulomatosa de corpo estranho; 2) Não há correlação entre a concentração de bactérias Staphylococcus epidermidis e as alterações morfométricas; 3) O uso de solução antimicrobiana diminui a reação de células mononucleares, com aumento de células gigantes de corpo estranho.

Implante; Silicone; Poliuretanos; Infecções cutâneas estafilocócicas; Ratos de Wistar


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