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Achados audiológicos em pacientes portadores de disfunção temporomandibular

RESUMO

Objetivo

Analisar os achados audiológicos em indivíduos com desordem temporomadibular e comparar esses achados com indivíduos sem desordem temporomanbibular.

Métodos

A amostra foi composta por 39 participantes adultos, de ambos os gêneros, com diagnóstico prévio de desordem temporomandibular (grupo de estudo) e 39 participantes adultos, sem desordem temporomandibular (grupo controle). Todos os participantes foram submetidos à audiometria tonal limiar em altas frequências, imitanciometria e pesquisa das emissões otoacústicas evocadas por produto de distorção.

Resultados

Observou-se prevalência de desordem temporomandibular no gênero feminino e a média de idade ficou acima da quarta década de vida. Na audiometria tonal limiar, foi observada ocorrência de perda auditiva do tipo neurossensorial e condutiva, no grupo de estudo, além de piores limiares auditivos em altas frequências. Em ambos os grupos, houve maior ocorrência de curva timpanométrica do tipo A, bem como diferenças entre os grupos na pesquisa do reflexo acústico ipsilateral e contralateral e no registro das emissões otoacústicas evocadas por produto de distorção.

Conclusão

Indivíduos com desordem temporomandibular apresentam piores resultados nos limiares auditivos, na timpanometria, nos reflexos acústicos ipsilaterais e contralaterais e nas emissões otoacústicas evocadas, quando comparados com o grupo controle.

Palavras-chave:
Testes auditivos; Articulação temporomandibular; Transtornos da articulação; Audição; Perda auditiva

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