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Rosalie nação Poulard: liberdade, direito e dignidade na era da Revolução Haitiana

Este artigo investiga as conexões entre as convicções sobre direitos civis e igualdade de um jovem ativista no pós-guerra civil de Nova Orleans, Edouard Tinchant, e as raízes atlânticas de sua família. Sua avó, Rosalie, fora escravizada em Senegâmbia na década de 1780 e deportada como escrava para a colônia francesa de Saint-Domingue, onde alcançou a sua liberdade durante a Revolução Haitiana. Nesta época, Rosalie deu à luz uma menina, Elisabeth, e fugiu com ela para Cuba como refugiada de guerra. Algumas décadas mais tarde, em Nova Orleans, Elisabeth iniciou sua própria busca por segurança e status social através de um tabelião que aceitou registrar sua reivindicação pelo sobrenome do seu pai francês, que nunca chegara a se casar com sua mãe. Quando, em meio à agitação política de 1867-68, Edouard Tinchant filho de Elisabeth apresentou na Louisiana um projeto de lei para garantir os direitos civis de todas as mulheres, independente de cor, ele estava buscando assegurar legalmente o direito ao respeito que sua avó e sua mãe foram obrigadas a lutar por conta própria para alcançar.

escravidão; liberdade; Atlântico; São Domingos; Haiti


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