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“A professora de piano” e a questão da perversão

Resumo:

O artigo ocupa-se de mostrar como a perversão é uma temática que ativa a pesquisa. Explora, inicialmente, a ideia de Freud sobre o fetichismo como paradigma desse operador clínico, intervalo necessário entre a neurose e a psicose. Depois apresenta noções formuladas por Lacan em seus ensinamentos. Examina, posteriormente, o filme A professora de piano, de Haneke (2001), considerando-o material que contribui diante da escassez de casos sobre perversão. Encontra no filme elementos para pensar e indagar a suplência perversa na psicose. A professora ensina a propósito da amarração do nó borromeano entre amor, desejo, gozo e do estabelecimento do que Lacan chama: “falso furo”. O artigo, finalmente, formula questões sobre essa estrutura clínica que, diferentemente das outras duas, se organiza não em certezas, mas adiantando respostas.

Palavras-chave:
perversão; suplência perversa; A professora de piano; nó borromeano; falso furo

Programa de Pós-graduação em Teoria Psicanalítica do Instituto de Psicologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ Instituto de Psicologia UFRJ, Campus Praia Vermelha, Av. Pasteur, 250 - Pavilhão Nilton Campos - Urca, 22290-240 Rio de Janeiro RJ - Rio de Janeiro - RJ - Brazil
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