RESUMO:
Apoiado na metapsicologia dos espaços interferentes (Kaës), no sonhar (Bion; Winnicott), nos processos de subjetivação (Roussillon) e na clínica psicanalítica de grupos e instituições (Gaillard; Pinel), o artigo discute o que sofre nas equipes das instituições de cuidado, qual o trabalho necessário para simbolizá-lo e as condições de sustentação e efeitos desse trabalho. Sustenta que a subjetivação da experiência da equipe por um aparelho psíquico grupal opera também sobre o usuário. Engrenagem mister desse processo, o sonhar compartilhado da equipe - sustentado em um espaço onírico comum e compartilhado - é proposto como via fundamental para a realização da tarefa da clínica em instituição.
Palavras-chave:
equipe; espaço onírico; instituições; simbolização, sonhar