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BIOMASSA E PRODUÇÃO DA XILANASE POR LINHAGENS DE PENICILLIUM ISOLADAS DA MATA ATLÂNTICA

RESUMO

Seis linhagens de Penicillium foram isoladas do solo, na profundidade de 0 15 cm, na Estação Ecológica de Juréia-Itatins (EEJI), Estado de São Paulo, Brasil. Elas foram analisadas quanto a produção de xilanase sob diferentes temperaturas e fontes de carbono e de nitrogênio. Foi utilizado meio contendo água de torneira com 2% de carboidrato e/ou 1% de fonte de nitrogênio. A melhor fonte de carbono e temperatura foram obtidas no sistema automatizado de crescimento tipo Bioscreen C. Posteriormente, Penicillium citrinum, P. fellutanum, P. rugulosum e P. decumbens foram cultivadas em frascos agitados em 150 rpm, contendo meio líquido contendo água de torneira com uma única fonte de carbono 2% e/ou 1% de fonte de nitrogênio, pH 5.0, a 25o C, por 72 horas. Estas mesmas linhagens, exceto P. decumbens, e P. purpurogenum foram cultivadas em substrato sólido contendo farelo de trigo sob as mesmas condições ambientais anteriores de cultivo. Maior atividade de xilanase foi observada em culturas contendo farelo de trigo, sem adição de qualquer outra fonte de carbono, usando inoculo com 1.107 esporos mL-1 (25o C, pH 5.0, 72 h). Pode ser concluído que P. fellutanum e P. citrinum são bons produtores de xilanase a 28º C. Os resultados da atividade da xilanase foram 54% menores a 28º C em cultura líquida em relação aos resultados observados em substrato sólido.

PALAVRAS-CHAVE
Penicillium ; atividade da xilanase; farelo de trigo; fonte de carbono; cultura líquida; substrato sólido

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