RESUMO
Devido os prejuízos ocasionados por Dichelops melacanthus (Dallas, 1851) na cultura do milho, foram avaliados os efeitos de inseticidas aplicados no manejo da dessecação (MD), tratamento de sementes (TS) e pulverização foliar (PF) aos 10 dias após a emergência (DAE), no controle de D. melacanthus. O ensaio foi desenvolvido na Fazenda Zeca Silva no Município de Chapadão do Sul, MS, no período de 29/10/2004 a 6/3/2005, com delineamento experimental de blocos ao acaso, com dez tratamentos e quatro repetições. Os tratamentos utilizados foram: monocrotofós e cipermetrina (MD), thiodicarb + imidacloprid, thiametoxan, clothianidim, imidacloprid e acetamiprid (TS), cipermetrina + thiametoxan e endossulfan + NaCl (PF), nas dosagens recomendadas, e uma testemunha sem inseticida. Foi avaliada a porcentagem de plantas atacadas por D. melacanthus aos 25 DAE. Os resultados mostram que a utilização de inseticidas em MD e PF não proporcionaram redução de plantas atacadas por D. melacanthus e imidacloprid (TS) foi o mais eficiente, proporcionando a menor porcentagem de plantas atacadas pela praga (4%).
PALAVRAS-CHAVE
Zea mays
; pragas iniciais; manejo integrado