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Influência da pressão e da ponta de pulverização na distribuição de caldas em pulverizadores costais manuais

RESUMO

O uso de pulverizadores costais manuais no Brasil é amplamente disseminado em propriedades rurais. Entretanto, são escassos os trabalhos de pesquisa que avaliem as suas características de trabalho, sobretudo modelos de ponta de pulverização e condições de pressão de trabalho. Desta forma, o objetivo deste trabalho foi avaliar quanto os modelos de pontas e a pressão de trabalho influenciam na qualidade da distribuição de caldas fitos-sanitárias com pulverizadores costais manuais. Foram avaliados em mesa de deposição quatro modelos de pontas de pulverização (jato plano convencional Magnojet TP 11002; jato plano defletor Teejet TT 11002; jatos cônicos vazios TeeJet TXA 8002 e “chapinha” original), a 1, 2, 3 e 4 bar de pressão. As análises do perfil de distribuição dos jatos foram realizadas por simetria e o coeficiente de variação analisado pelo teste de Tukey (p < 0,05). Os modelos de pontas de pulverização e a pressão de trabalho influenciaram em mais de 100% os valores de uniformidade de distribuição da calda, e cerca de 50% na largura da faixa útil de tratamento fitos-sanitário. Dentre os modelos avaliados neste trabalho, o de jato defletor é o que apresenta o melhor conjunto de características para ser indicado a equipar os pulverizadores costais manuais para os tratamentos fitossanitários de campo.

PALAVRAS-CHAVE:
disco difusor de cerâmica; ponta de jato plano; ponta de jato cônico

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