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A oscilação do volume de água do reservatório influencia da mesma forma na dieta de peixes?

Resumo

Objetivo: Avaliar a alimentação de peixes e estabelecer os itens preferenciais e secundários de suas dietas, a fim de determinar as guildas tróficas e as possíveis variações da estrutura trófica em função do volume de água no reservatório de Umari, Rio Grande do Norte, semiárido brasileiro.

Métodos

Os peixes foram capturados trimestralmente entre fevereiro e novembro de 2013, com redes de espera de diferentes malhas, sendo os aparatos expostos às 17h, com despesca às 5h. Os itens alimentares foram identificados, com auxílio de microscópios estereoscópico e óptico e avaliados através do Índice Alimentar (IAi), sendo os resultados desse procedimento utilizados em análise de similaridade alimentar. O volume dos itens foi ordenado em NMDS e as diferenças temporais testadas em PERMANOVA.

Resultados

Foram coletados 740 indivíduos, pertencentes a 14 espécies, sendo analisado um total de 258 estômagos e oito intestinos de 11 espécies. A partir dos valores do IAi utilizados na análise de similaridade trófica, as espécies foram classificadas em cinco guildas tróficas: detritívora, insetívora, malacófaga, carcinófaga e piscívora.

Conclusão

A oscilação no volume de água do reservatório não influenciou a dieta da guilda detritívora, o que demonstra que as variações no volume de água do reservatório não influenciam da mesma maneira a dieta da ictiofauna local.

Palavras-chave:
alimentação; guildas tróficas; ictiofauna; semiárido


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