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Estrutura e aspectos ecológicos do zooplâncton (Testate amoebae, Rotifera, Cladocera e Copepoda) em rios de montanha no sul do Brasil

Resumo

Objetivo: Este estudo teve como objetivo caracterizar a estrutura do zooplâncton em rios de montanha no sul do Brasil, sub-bacia do rio Pelotas, bem como, as respectivas relações com as condições ambientais nas diferentes estações do ano.

Métodos

O zooplâncton foi coletado usando uma rede de plâncton (malha de 68 μm) e concentrado em um volume de 50 ml para posterirormente ser analisado em laboratório. As amostragens ocorreram durante o inverno (agosto de 2013), primavera (novembro de 2013), verão (fevereiro de 2014) e outono (maio de 2014).

Resultados

Os rotíferos e as amebas testáceas foram os grupos predominantes. Os valores médios de abundância, diversidade e equitabilidade variaram consideravelmente entre as diferentes estações do ano. A variabilidade do zooplâncton foi correlacionada com as condições ambientais (condutividade, sólidos em suspensão, pH, temperatura e oxigênio dissolvido).

Conclusão

A variação sazonal da comunidade zooplanctônica possibilitou elucidar algumas questões que envolvem a ecologia desses organismos em rios de montanhas no sul do Brasil. Esses ecossistemas únicos merecem maiores esforços de pesquisa e monitoramento, incluindo estudos dos seus padrões hidrológicos, diversidade biológica e mecanismos adaptativos da comunidade zooplanctônica.

Palavras-chave:
variáveis condutoras; montanha; sub-bacia do rio Pelotas; potamoplâncton; composição taxonômica


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