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La teoría de la hegemonía y su retroacción colonial: implicancias teóricas, históricas y literarias* * El presente trabajo se enmarca dentro del proyecto FONDECYT 11190575 “Descentralizada, global y residual: la Ilustración en el Reino de Chile (1774-1803)”, del que el autor es investigador responsable.

The theory of hegemony and its colonial retro-action: theoretical, historical and literary implications

Resumo

O artigo pretende analisar as possíveis implicações da compreensão do período colonial ibero-americano em termos de hegemonia política. Esta preocupação decorre do livro editado por Pedro Cardim, Tamar Herzog, José Javier Ruiz e Gaetano Sabatini Polycentric Monarchies. How Did Early Modern Spain and Portugal Achieve and Maintain a Global Hegemony? (2012), em que os governos espanhol e português dos séculos XVI a XVIII são definidos como hegemonias. Essa designação não é caprichosa, mas é teoricamente baseada na dinâmica gramsciana de consenso e coerção. A partir disso, o artigo propõe que essa abordagem hegemônica tem ou pode ter efeitos importantes em pelo menos três áreas: em um nível teórico, ao estender temporal e espacialmente a noção de hegemonia; no nível histórico, na medida em que questiona a categoria de "colonial" e retoma o debate em torno dela, que diz respeito especialmente à historiografia e ao pensamento crítico latino-americano; e no nível literário, uma área na qual se propõe abordar textos coloniais não apenas como exercícios de dominação ou resistência, mas também como recursos negociadores.

Palavras-chave:
Hegemonia; monarquias ibéricas; colônia; estudos coloniais; negociação

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