Resumo
Este trabalho tem por objetivo observar o uso do termo Silua para nomear uma composição poética curta, de tom laudatório e de caráter espontâneo, desde os cinco livros de Estácio até os encômios eruditos de Angelo Poliziano. A partir da consideração de alguns dos seus empregos na Antiguidade, em Varrão, Quintiliano e Suetônio, pretende-se discutir as características das Siluae de Estácio conforme recuperadas por Poliziano; por fim, aponta-se para a continuidade e metamorfose do termo na produção poética em línguas vernáculas, através das Silvas de Quevedo.
Palavras-chave:
Silvas; Estácio; Angelo Poliziano; Quevedo