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“TRATAMOS DE CONCEDER A LIBERDADE AOS ESCRAVOS, E NÃO DE ESCRAVIZAR OS HOMENS LIVRES”: OS DEBATES SOBRE O FIM DO TRÁFICO DE ESCRAVOS E DA ABOLIÇÃO DA ESCRAVATURA NA IMPRENSA PERIÓDICA ANGOLANA DO SÉCULO XIX

“WE SEEK TO GRANT FREEDOM TO SLAVES, AND NOT TO ENSLAVE FREE MEN”: DEBATES OVER THE END OF THE SLAVE TRADE AND ABOLITION IN THE 19TH-CENTURY ANGOLAN PRESS

Resumo

Esta pesquisa apresenta as dinâmicas e os efeitos do processo histórico do fim do tráfico de escravos e da abolição da escravatura, em Angola, repercutidos em materiais impressos (oficiais) e periódicos, na segunda metade do século XIX. Com o advento da imprensa livre, aconteceram mudanças significativas no debate público angolano. O prolongamento da abolição da escravatura ao longo de 20 anos visou proteger as empresas agrícolas e evitar indenizações aos escravagistas. A permanência do trabalho escravo provocou debates vigorosos na imprensa. Este trabalho baseia-se na análise de fontes primárias impressas: relatórios dos governadores gerais da província, Boletim do Governo Geral da Província de Angola, A Civilisação da África Portuguesa, O Mercantil, O Cruzeiro do Sul, Jornal de Loanda, A União da África-Portuguesa, O Pharol do Povo e O Desastre.

Palavras-chave:
Imprensa; escravidão; trabalho escravo

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