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Memória dos desaparecidos: algumas estratégias visuais1 1 Agradeço a colaboração dos funcionários da Biblioteca Nacional Mariano Moreno (Buenos Aires) e da Biblioteca y Centro de Documentación Obispo Angelelli do Centro Cultural de la Memoria Haroldo Conti (Buenos Aires).

RESUMO

A política de desaparecimentos forçados, implementada pela Junta Militar que governou a Argentina entre 1976 e 1983, tinha como corolário a negação da existência do desaparecido, denominado “não entidade” pelo presidente Jorge Rafael Videla numa coletiva de imprensa, em dezembro de 1979. Essa política de apagamento da existência dos desaparecidos é posta em xeque por ações públicas e intervenções artísticas, que articulam, de diversas maneiras, a problemática da memória.

PALAVRAS-CHAVE:
Argentina; Ditadura; Desaparecidos; Arte

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