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Níveis de cortisol basal e a relação com sintomas clínicos na esclerose múltipla: uma revisão sistemática

RESUMO

A esclerose múltipla (EM) é uma doença desmielinizante, progressiva e neurodegenerativa. Um distúrbio no eixo hipotálamo-hipófise-adrenal pode ser observado em pacientes com EM, mostrando níveis alterados de cortisol. Nosso objetivo foi identificar os níveis basais de cortisol e verificar a relação com os sintomas clínicos em pacientes com EM. Uma busca sistemática foi realizada nas bases de dados: Pubmed, Web of Science e SCOPUS. Ambos os níveis de cortisol elevado e baixo foram associados com a EM. Níveis mais elevados de cortisol foram associados à depressão e ansiedade, enquanto níveis mais baixos foram associados à depressão, fadiga e disfunção urinária. Níveis altos de cortisol podem estar associados à progressão e gravidade da EM.

Palavras-chave:
Esclerose múltipla; hidrocortisona; sistema hipófise-suprarrenal; manifestações neurológicas; sintomas gerais

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