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Avaliação clínica e molecular de cinco pacientes brasileiros com ataxia de Friedreich

A ataxia de Friedreich (FRDA) é a mais frequente das ataxias com herança autossômica recessiva. Em 94 % dos casos, é causada por uma expansão homozigota instável da repetição de trinucleotídeos GAA, localizada no primeiro íntron do gene X25. Esta mutação foi investigada em cinco pacientes brasileiros: quatro com quadro clínico típico de FRDA e um paciente com manifestações atípicas, cujo diagnóstico prévio era o de alguma outra forma de ataxia cerebelar com preservação de reflexos. A investigação foi positiva nos cinco casos. A confirmação do diagnóstico de FRDA no paciente com quadro atípico, assim como em outros casos semelhantes já relatados na literatura, sugere que o espectro de manifestações clínicas da FRDA seja mais amplo do que o classicamente reconhecido, incluindo casos com preservação de reflexos.

ataxia de Friedreich; ataxia cerebelar; expansão instável de trinucleotídeos


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