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Utilidade de técnicas adicionais de condução nervosa para o dignóstico de síndrome do túnel do carpo leve

Este estudo foi realizado para avaliação da percentagem de anormalidade de técnicas adicionais de condução nervosa no síndrome do túnel do carpo (STC) leve quando o valor de latência distal sensitiva do nervo mediano (rotina) está dentro dos limites normais. Condução nervosa bilateral foi realizada em 116 pacientes consecutivos com STC sintomático (153 mãos). A seleção foi feita baseada na rotina normal (< 3,7 ms, medida no pico, 14 cm) e, pelo menos uma técnica anormal entre as seguintes: diferença sensitiva mediano-radial (MR); diferença sensitiva mediano-ulnar (MU4); diferença mediano-ulnar palmar (MUP); latência palmar do mediano (PW); e latência distal motora do mediano (MDL). Os valores normais da rotina foram separados em grupos desde 3,1 até 3,6 ms (< 3,7 ms), obtendo-se valores anormais entre 86,6 e 93,4% (MR), 40 e 81.7% (MU4), 20 e 71,2% (MUP), 0 e 41,1% (PW) e 0 e 19,6% (MDL). A associação anormal mais frequente foi MR com MU4 em 90,1%, seguido de MR com MUP e MU4 com MUP. A técnica adicional isolada anormal mais frequente foi MR seguida de MU4 e MUP. O percentual de anormalidade da técnica MR foi muito elevada, independentemente do valor de corte na condução rotina (3,1 a 3,6 ms).

síndrome do túnel do carpo; nervo mediano; neuropatia compressiva; eletroneuromiografia; condução nervosa


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