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Esclerose múltipla no Brasil: análise do líquido cefalorraquidiano por métodos padronizados

A demonstração da síntese intratecal de IgG tem sido usada como importante parâmetro de apoio laboratorial ao diagnóstico de esclerose múltipla (EM). O Comitê Europeu de Ação para Esclerose Múltipla recomenda um protocolo para avaliação de síntese intratecal de IgG. Esta metodologia foi utilizada para determinar o perfil do líquido cefalorraquidiano (LCR) de 128 pacientes com o diagnóstico de esclerose múltipla. Verificou-se pleocitose menor do que 35 células/mm3 em 97%, produção local de IgG por métodos quantitativos em 53% e presença de bandas oligoclonais em 85% dos casos de EM clinicamente definida. A análise qualitativa apresentou maior acurácia diagnóstica do que a avaliação quantitativa de IgG. A detecção de bandas oligoclonais foi especialmente importante nos casos de analise quantitativa de IgG. Observamos menor frequência de reação inflamatória no LCR, em relação aos estudos europeus.

esclerose múltipla; líquido cefalorraquidiano; bandas oligoclonais; focalização isoelétrica


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