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Associação entre condição clínica e alterações das ondas-F na fase aguda do acidente vascular cerebral

RESUMO

Objetivo

Relacionar as ondas-F com exames clínicos e laboratoriais na fase aguda do acidente vascular cerebral (AVC). Os critérios de inclusão para este estudo transversal foram: hemiplegia, ausência de trauma craniano, miopatia, diabetes, alcoolismo ou outra causa conhecida de neuropatia periférica, além de condução sensorial e motora normal. O National Institutes of Health Stroke Scale (NIHSS), glicemia, hemoglobina glicada e CPK foram obtidos na admissão por meio de exames de rotina. Após a admissão hospitalar, a latência e persistência das ondas-F foram obtidas por meio da estimulação do nervo fibular profundo utilizando técnicas simétricas. Foram avaliados 20 indivíduos – média de idade 66 anos, 50% homem e 85% caucasianos – apresentaram associação univariada da persistência das ondas-F com glicemia (r = 0.71; p < 0.001) e NIHSS categorizado (NIHSS 1–7 = 65.0 x NIHSS 9-23 = 100; p = 0.004). Na regressão multivariada foi encontrado associação somente entre persistência de ondas-F com glicemia β = 0.59(0.44–0.74); p < 0.001.

Conclusão

O aumento da persistência de ondas-F está associado com maior nível de glicemia na fase aguda do AVC.

acidente vascular cerebral; ondas encefálicas; eletrofisiologia

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