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ANÁLISES DE LIVROS

CHALLENGES IN NEUROLOGY. VLADIMIR C. HACHINSKI, editor. Um volume (17,5 x 25 cm), com 294 páginas. Philadelphia: F.A. Davis Co. Preço: US$ 80.00.

A neurologia se reveste de imerecida reputação de grande precisão diagnostica e de impotência terapêutica. A despeito de novas tendências no tratamento e na prevenção de muitas doenças neurológicas, permanecem inúmeros desafios, principalmente no que concerne à dor crônica, à nebulosidade que ainda confunde as fronteiras entre as alterações orgânicas e funcionais e, ainda, às doenças degenerativas. Hacninski, habitualmente consultado para emitir sua opinião na Seção «Controversies» do Archives of Neurology, nela se inspirou para enfrentar várias questões ainda abertas na prática neurológica. O livro é dividido em 6 seções, que englobam 18 capítulos, para cuja redação foram convidados eminentes especialistas, sob a supervisão do Editor o qual, por sua vez, emite em cada um deles seus comentários.

Na Seção 1 («Pacientes que desafiam»), são estudados sucessivamente «O paciente vertiginoso com aproximações diagnósticas» (Hain e Zee) e as respectivas opções terapêuticas (Baloh). A seguir é estudado o paciente com «Whiplash» (chicotadas): um enfoque simpático (Teasell). Na Seção 2 são estudados os «Cuidados Intensivos em Neurologia», os quais, dia-a-dia, se tornam mais complexos, mais intensos e mais dispendiosos. Salazar se incumbe da epidemiologia, da patogênese e do tratamento de pacientes com traumatismos crânio-encefálicos, em que uma evolução desfavorável é sempre mal acolhida mesmo porque o acidente fora inesperado. Samuels revê as íntimas ligações entre o traumatismo e o sistema cardiovascular e emite hipótese única para explicar a morte súbita inesperada em pacientes neurológicos (mecanismo neurocardiopulmonar). A Seção 3 («Desafios Profissionais») é realmente interessante, pois diz respeito às dificuldades do médico em se manter em dia com a extensa bibliografia biomédica que avança descontroladamente. Scherokman, no capitulo 6, revê a escolha e o crescimento da literatura biomédica, em ritmo de 6% a 7% ao ano, duplicando a cada 10/15 anos, em velocidade muito maior que o médico de a absorver. A pesquisa computadorizada da literatura é ainda o mais eficiente método para solver problemas clínicos.

A Seção 4 é dedicada à «Epilepsia», exatamente uma das mais comuns doenças neurológicas. Inicialmente, Burnstine e Lesser estudam as crises psicogênicas que exigem o máximo do clínico; são definidas como ataques episódicos do comportamento, que podem ser atribuídas pelo paciente e pela família e mesmo pelo pessoal médico como manifestações de epilepsia. Desde que crises psicogênicas hajam sido diagnosticadas, uma variedade de pacientes pode ser ajudada pelo tratamento, mas com apoio não preconceituoso. McLachlan, em capítulo seguinte, estuda a seleção das drogas antiepilépticas. Já Paracelsus havia preconizado para o tratamento da epilepsia, o uso do opio, «mas não em demasia». Desde então, os esforços da Medicina vêm sendo dirigidos para a descoberta de eficientes drogas anti-epilépticas, mas com um mínimo de efeitos colaterais. O autor desse capítulo realça a necessidade de muita meditação antes de escolher a droga inicial, assim como insiste no predomínio da menoterapia sobre a politerapia e sobre o valor do controle farmacológico do nível plasmático em qualquer esquema terapêutico. McLachlan encerra seu capítulo chamando a atenção para novas drogas, que no porvir aumentarão o arsenal terapêutico das epilepsias. É do consenso neurológico ser muito mais fácil iniciar uma terapêutica anti-epiléptica que encerrá-la. Geralmente, o paciente se prende psicologicamente a um medicamento a que se habituara e o eventual reaparecimento de uma crise convulsiva implica em impacto emocional importante, além da possibilidade, em alguns países, da perda de sua carta de motorista. Porter se incumbe exatamente do capítulo «Quando interromper o uso de drogas anti-epilépticas: a oportunidade é tudo». Uma percentagem variável mas importante de pacientes pode se beneficiar com a mudança de sua medicação para a monoterapia ou, mesmo, para sua supressão total. Cada decisão deve ser individualizada e mais dados ainda são requeridos com populações de pacientes mais numerosas, para se delinearem conclusões definitivas. Ern capítulo subsequente, Blume se incumbe de outro desafio importante: como orientar o paciente com desordens convulsivas rebeldes intratáveis? Conclui que a despeito de minuciosas investigações laboratoriais, uma anamnése ainda é o fundamento mais confiável, sobretudo na possível investigação de causas etiológicas da síndrome. O capítulo de Girvin concerne às indicações correntes do tratamento cirúrgico da epilepsia. A epilepsia com efeito, tem sido tratada cirurgicamente* por mais de um século, embora os critérios de indicação operatória tenham variado através dos anos. A opção cirúrgica pode ser por secções (corticectomias ou lobectomias ou hemisferectomias) ou pode ser dirigida para o controle da difusão das crises (lesões estereotáxicas, calosotomia).

«Desordens dos Movimentos» é o título da Seção V. A terapêutica pelo levodopa proporcionou grandes esperanças no tratamento da doença de Parkinson, mas muitas etapas vieram a esfriar o entusiasmo inicial. Animaram-se então os neurocirurgiões no emprego de outras terapêuticas. Entre estas surgiu a possibilidade de pacientes com Parkinson sofrerem transplantes adrenais (Drucker-Colín e Garcia-Hernandez). Como conclui o editor deste livro, embora o tratamento da doença de Parkinson por transplante pareça mais impressionante por sua ousadia de que por seus resultados, permanece ainda uma medida de promessas dignas de novas tentativas. No capítulo subsequente, Tessler pergunta se o transplante neural ajuda a recuperação das funções do sistema nervoso central (SNC). Por muitos anos, transplantes do tecido do sistema nervoso embrionário contribuíram para o estudo do desenvolvimento e da regeneração do axônio. Os transplantes, mesmo experimentais em animais, inclusive dentro da medula espinhal, ainda são recentes. Esses transplantes compreendem neurônios monoaminérgicos do tronco uo encéfalo, oa medula espinnal letal e continuam a proporcionar hipóteses sobre os mecanismos pelos quais os axônios crescem. Aparentemente, representam o primeiro passo para um tratamento racional da lesão da medula espinhal. Jon Stoessl considera medidas terapêuticas farmacológicas a serem empregadas no paciente parkinsoniano refratário. Várias complicações, inclusive psiquiátricas, refletem a toxicidade dos medicamentos, mas o paciente pode responder bem à redução ou à redistribuição da posologia.

A Seção VI do livro é dedicada aos tumores do SNC, a partir dos tumores cerebrais primários quando fatores genéticos devem ser considerados. Os resultados dos ensaios atuais usando diferentes módulos de irradiação serão aproveitados nos poucos futuros anos. Aproximadamente 1/4 das neoplasias sistêmicas apresentam metástases cerebrais e, na metade desses casos, a metástase será única. Em todos esses pacientes deve ser considerada a hipótese de remoção cirúrgica seguida de radioterapia vigorosa e, em alguns casos especiais, pode se cogitar na braquiterapia (De Angeles). No capítulo final, Dropcho, considera as tristes eventualidades de metástases cerebrais múltiplas. Com exceção de pacientes com câncer sistêmico generalizado, cuja expectativa de sobrevida seja extraordinariamente curta, na opinião de Dropcho, a radioterapia e ou quimioterapia devem ser tentadas em todos os pacientes, incluindo aqueles ditos «radiorresistentes».

Em síntese, trata-se de livro muito útil em que, à experiência de seus autores, soma-se uma bem selecionada bibliografia. Valem também, por sua oportunidade, os comentários de Hachinski em cada capítulo, onde se refletem a competência e bom senso do Editor.

Roberto Melaragno Filho

PRINCIPLES OF GERIATRIC NEUROLOGY. ROBERT KATZMAN, JOHN W. ROWE, editores. Um volume (17,5 x 25,5 cm) com 368 páginas. Philadelphia: F.A. Davis Co, 1992. Preço: US$ 75.00.

Durante o século XX, nos Estados Unidos, o número de habitantes além da idade de 65 anos aumentou dez vezes, o que foi decorrente da Medicina hodierna no tratamento e na prevenção das doenças agudas, especialmente infecções, afecções cardiovasculares e ictos. Consequência deste fato, aumentou o número de pacientes muito idosos, além de 75 anos, o que paralelamente elevou o número de doenças crônicas correlacionadas à idade avançada. Neste compêndio, os editores procuram englobar neurologistas e geriatras na resolução de problemas comuns. No decorrer deste livro, realce especial foi concedido para à doença de Alzheimer, afecção que vitima cerca de 2/3 dos internados em instituições para idosos. Entretanto, cuidam-se também de outros problemas que afetam pessoas muito idosas: dificuldades para deambulação, quedas, incontinência urinária, desordens do sono, problemas com a vista e com a audição, e que podem também decorrer de doenças do sistema nervoso central e ou do sistema nervoso periférico. O livro é composto de três partes (princípios gerais, avaliação e tópicos especiais) que, em conjunto, englobam 14 capítulos.

Na primeira parte, de âmbito geral, Rowe e Katzman estudam, entre outros itens, a fisiologia do envelhecimento assim como a interação de alterações fisiológicas e doenças no idoso. A seguir Katzman e Terry, excursionam nos capítulos das alterações cognitivas no envelhecimento, nas alterações morfológicas do envelhecimento normal e nos neurotransmissores. Neuropsicofarmacologia é assunto de Carl Salzman, quando, entre outros interessantes aspectos, chama a atenção para as consequências da polifarmácia e interação de drogas nos idosos, assim como para os diversos tipos de drogas psicotrópicas neles empregadas. A segunda parte é iniciada pelas características peculiares da consulta neurológica na idade de 80 anos (Wolfson e Katzman) e pela neuroimagem estrutural e funcional nas idades avançadas. A terceira parte é dedicada ao grande capítulo de demência, naturalmente a começar pela doença de Alzheimer e seguida pela paralisia supranuclear progressiva e pela demência por multienfartes. Interessantes capítulos são destinados às quedas e à deambulação, assim como às perdas transitórias de consciência (Woslfon). Resnick, por sua vez, se incumbe do estudo de uma disfunção que afeta com frequência pessoas idosas: o problema do esvaziamento vesical e da incontinência urinária.

Trata-se de volume de utilidade indiscutível, sobretudo para neurologistas e geriatras.

Rorerto Melaragno Filho

DRUG THERAPY IN NEUROLOGY. MERVYN J. EADIE, editor. Um volume (18 x 25 cm) com 595 páginas. Edinburgh: Churchill Livingstone, 1992. Preço: US$ 129.95.

Este livro, através de seu Editor e de seus colaboradores, representa a experiência da escola neurológica e neurofarmacológica australiana.

Nestas últimas 3 a 4 décadas assistiu-se a transferência do maior interesse na precisão diagnóstica para outra área, em que o estudo muito avançou na finalidade terapêutica. Marcou o início dessa fase de transição o sucesso no tratamento sintomático na doença de Parkinson, pelo emprego de neuro-transmissores dopaminérgicos. Deve-se reconhecer, no entanto, que o desenvolvimento de nossos conhecimentos sobre neuroquímica básica e neurofisiologia têm ultrapassado as possibilidades de aplicação direta no tratamento das doenças humanas. Por outra lado, muitos desses conhecimentos básicos derivam ao estudo do encéfalo de animais, em geral roedores, mas que nem sempre podem ser diretamente aplicados ao cérebro humano.

Este livro é composto por três partes. A primeira concerne às idéias básicas subjacentes à terapia medicamentosa racional na Neurologia, isto é, à farmacocinética e à ação das drogas no sistema nervoso. A segunda e a terceira partes dizem respeito à aplicação desses conceitos básicos a, respectivamente, várias desordens funcionais do sistema nervoso e determinadas categorias de doenças neurológicas. Entre elas, citamos as desordens do sono (Vajda) que constituem problemas dos mais comuns na terapêutica. Quer o excesso quer a escassez de sono podem interferir na qualidade de vida; espera-se então a descoberta de novas drogas que induzam ao sono ou pelo contrário determinem melhores condições de vigília, sem problemas de dependência ou de desagradáveis efeitos colaterais. Vajda salienta que as tentativas terapêuticas têm se mostrado inconclusivas. Eadie se incumbe, em capítulo particular, do estudo do tratamento das crises epilépticas, suas diversas modalidades, expondo as indicações, contra-indicações e efeitos colaterais dos medicamentos. O tratamento da espasticidadei (Vajda) ainda está longe do ideal, pois nenhum agente terapêutico é inteiramente satisfatório e desprovido de efeitos colaterais. No que diz respeito ao tratamento de doença do neurônio motor inferior e desordens da junção mioneural, incluindo a miastenia grave, Pollard, passa em revista as várias medidas terapêuticas propostas. As alterações da musculatura esquelética, a começar pela distrofia de Duchene e Beck, são revistas por Mastaglia e é reconhecida a pobreza prática em seu tratamento. As desordens involuntárias dos movimentos, em suas mais diversas variedades (realçando-se a doença de Parkinson idiopática), são revistas por Morris que enumera as medidas terapêuticas clássicas assim como as falhas do tratamento e os efeitos adversos. A dor, sua patogênese e terapêutica são estudadas por Cramond e Eadie, enquanto a cefaléia é objeto do capítulo de Anthony e Lance. Na terceira parte são estudados, em sucessão, o aumento da pressão intracraniana e o edema cerebral, as neoplasias, as infecções (englobando meningites, poliomielites, neurotuberculose, neurossífilis, leptoespirose, doença de Lyme, neu-romicoses, encefalites herpéticas, tétano e outras infecções mais raras). Pender passa em revista as diferentes atitudes terapêuticas no tratamento das doenças desmielinizantes, naturalmente a começar pela esclerose múltipla. As doenças cerebrovasculares, seus subtipos, seus fatores de risco, sua prevenção e as medidas terapêuticas a serem empregadas são objeto de análise no capítulo de Donnan. Combe, por sua vez, excursiona no território de estados tóxicos e de deficiências.

Em resumo, trata-se de compêndio extenso, completo e atualizado, de modo que o recomendamos para a biblioteca do neurologista prático.

Roberto Melaragno Filho

PEDIATRIC SLEEP MEDICINE. S.H. SHELDON, J. SPIRE, H.B. LEVY, editores. Um volume (19 x 26,5 cm) encadernado, com 259 páginas. Philadelphia: W.B. Saunders, 1992. Endereço: W.B. Saunders Co, The Curtis Center, Independence Square West, Philadelphia, Pennsylvania 19106, USA.

Ainda são poucos os livros mostrando exclusivamente o sono da criança, mas os conhecimentos vêm se avolumando o suficiente para se destacarem daqueles dedicados aos adultos. Esta obra de Sheldon & col. abrange as patologias causadoras de sonolência excessiva diurna, as associadas à dificuldade de iniciar e manter o sono, as alterações do ciclo sono/vigília e se aprofunda mais nas afecções respiratórias durante o sono. Diversos capítulos descrevem os padrões normais de sono da criança e do adulto jovem, e mencionam os circuitos neurais responsáveis pela vigília e o sono.

Comparado a dois livros bem conhecidos no mesmo tema, o de Guilleminault («Sleep and its Disorders in Children», New York, Raven Press, 1987) e o nosso (Reimão R & Diairient A. «Sono na Infância», Sarvier, São Paulo, 1985), a obra de Sheldon & col. se destaca em alguns pontos, como ao apresentar um capítulo bastante completo sobre os distúrbios de iniciar e manter o sono nos primeiros anos de vida e outro descrevendo uma introdução aos sonhos da criança. Por outro lado, falha por mostrar poucos dados dos próprios autores, tendendo a repetir aqueles já conhecidos, pela literatura.

Os apêndices são oportunos, incluindo: um de introdução à polissonografia; outro, com gráficos de valores normais; e um terceiro, com roteiro parta elaboração de diagnóstico diferencial levando em consideração características polissonográficas.

Rubens Reimão

EPILEPTIC SYNDROMES IN INFANCY, CHILDHOOD AND ADOLESCENCE. (SECOND EDITION). J. ROGER, M. BUREAU, C. DRAVET, F.E. DREIFUSS, A. PERRET, P. WOLF, editores. Um volume (17 x 24,5 cm) encadernado, com 432 páginas. London: John Libbey & Co, 1992. Preço: £ 51.00. Endereço: John Libbey & Co Itd., 13 Smiths Yard, Summerley Street, London SW18 4HR, UK.

Este livro é a segunda edição, revisada e atualizada, do compêndio com o mesmo título publicado em 1985. Trata-se de um texto de referência, especialmente recomendado para neurologistas infantis e epileptologistas. Nele é abordada a epilepsia da infância e adolescência, com ênfase à caracterização sindrômica das epilepsias dessa faixa etária.

Em relação à primeira edição, traz esta novos capítulos no âmbito das epilepsias com início no período neonatal, com padrão eletrencefalográfico tipo «surtos de supressão» da infância e adolescência, com capítulo sobre a epilepsia da leitura. Todos os capítulos foram revisados, trazendo avaliação atualizada, apesar de apresentarem estrutura semelhante à edição anterior. Alguns deles apresentam seção especial («up-date») na qual são destacados aspectos mais recentes do tema nele tratados, o que facilita a leitura para quem já está familiarizado com a edição anterior. No último capítulo é enfocada, de modo especial, a proposta de classificação das epilepsias e síndromes epilépticas de 1989.

De uma forma geral, o livro nesta sua segunda edição continua altamente recomendado aos interessados no assunto.

Rubens Reimão

EPILEPTIC SYNDROMES IN INFANCY, CHILDHOOD AND ADOLESCENCE. (SECOND EDITION). J. ROGER, M. BUREAU, C. DRAVET, F.E. DREIFUSS, A. PERRET, P. WOLF, editores. Um volume (17 x 24,5 cm) encadernado, com 432 páginas. London: John Libbey & Co, 1992. Preço: £ 51.00. Endereço: John Libbey & Co ltd... 13 Smiths Yard, Summerley Street, London SW18 4HR, UK.

Este livro é a segunda edição, revisada e atualizada, do compêndio com o mesmo título publicado em 1985. Trata-se de um texto de referência, especialmente recomendado para neurologistas infantis e epileptologistas. Nele é abordada a epilepsia da infância e adolescência, com ênfase à caracterização sindrômica das epilepsias dessa faixa etária.

Em relação à primeira edição, traz esta novos capítulos no âmbito das epilepsias com início no período neonatal, com padrão eletrencefalográfico tipo «surtos de supressão» da infância e adolescência, com capítulo sobre a epilepsia da leitura. Todos os capítulos foram revisados, trazendo avaliação atualizada, apesar de apresentarem estrutura semelhante à edição anterior. Alguns deles apresentam seção especial («up-date») na qual são destacados aspectos mais recentes do tema nele tratados, o que facilita a leitura para quem já está familiarizado com a edição anterior. No último capítulo é enfocada, de modo especial, a proposta de classificação das epilepsias e síndromes epilépticas de 1989.

De uma forma geral, o livro nesta sua segunda edição continua altamente recomendado aos interessados no assunto.

José Luiz Dias Gherpelli

Datas de Publicação

  • Publicação nesta coleção
    19 Jan 2011
  • Data do Fascículo
    Mar 1993
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