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Ritmo de base e atividade paroxística no EEG de pacientes com AIDS: relação com as concentrações séricas de uréia e creatinina

Sendo o HIV responsável por alterações estruturais e metabólicas do encéfalo, procuramos verificar se pequenas alterações metabólicas sistêmicas poderiam determinar alterações encefálicas detectáveis através do EEG. Medimos o ritmo de base no EEG de 63 pacientes aidéticos no grupo IV da classificação do CDC e, utilizando os valores das medianas das taxas de uréia e creatinina séricas, constituímos dois grupos para cada um dos referidos parâmetros. Verificamos se os EEGs dos pacientes com uréia abaixo do valor mediano (24 mg/dl), diferiam em relação ao ritmo de base e presença de atividade paroxística, daqueles com uréia = 24 mg/dl. Procedemos da mesma forma para estudar o ritmo de base e atividade paroxística em relação à mediana das concentrações de creatinina (0,9 mg/dl). O ritmo de base e a ocorrência de atividade paroxística não foram diferentes em relação à concentração de creatinina. O mesmo ocorreu em relação ao ritmo de base e concentração de uréia. Observamos, entretanto, maior número de EEGs de pacientes com uréia normal acima de 24 mg/dl com atividade paroxística (p=0,02).

atividade paroxística; atividade de base; EEG; HIV; uréia; creatinina; AIDS; SIDA


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