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Polineuropatia inflamatória desmielinizante crônica: qualidade de vida, perfil sociodemográfico e queixas físicas

A avaliação da qualidade de vida (QV) e dos possíveis impactos dos déficits funcionais sobre o estado mental de pacientes com polirradiculoneuropatia inflamatória desmielinizante crônica (PIDC) pode contribuir para a melhor compreensão de aspectos evolutivos da doença. A presente investigação teve como objetivo estudar as atividades da vida diária depacientes com PIDC e avaliar a sua QV.

Método

Foram avaliados 41 pacientes através do Mini Exame do Estado Mental (MEEM) e do inventário de saúde SF-36®.

Resultados

A média de idade dos participantes foi 50,6 anos, 63,4% homens. Problemas adicionais de saúde foram referidos por 65,9%: 39% relataram necessitar de ajuda para atividades de vida diária, 49% dormiam menos de 8 horas por noite e 34,1% referiam alguma dificuldade de memória. A média do MEEM foi 26. Através do SF-36 foi verificado maior prejuízo na capacidade funcional; a referência a dor foi proeminente.

Conclusão

A PIDC pode ter importante impacto social e econômico em decorrência dos prejuízos funcionais primários e secundários que podem levar ao afastamento do trabalho.

polirradiculoneuropatia; CIDP; qualidade de vida


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