Estudamos grupo de 198 casos de tumores neuroepiteliais com diagnóstico peroperatório feito pela análise citológica de esfregaços, comparando seus índices de acuidade com o diagnóstico final em cortes de parafina. Em 90,6% dos casos, o diagnóstico final obtido na parafina foi similar ao feito em esfregaços. No grupo de casos em que o diagnóstico citológico não foi confirmado pelos cortes em parafina, na maioria dos casos não foi afetada a conduta neurocirúrgica imediata, representando diferenças em graduação de astrocitomas e gliomas mistos. Os critérios citológicos nos principais grupos de tumores são apresentados, junto com as dificuldades para a interpretação deste método valioso para diagnóstico per-operatório.
tumores neuroepiteliais; diagnóstico citopatológico per-operatório; técnica do esfregaço