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A ressonância magnética é um biomarcador aceitável da degeneração do neurônio motor superior em esclerose lateral amiotrófica/esclerose lateral primária ou apenas um instrumento paraclínico útil para a exclusão das síndromes mimetizadoras? Uma revisão crítica da aplicabilidade da imagem na rotina clínica

A esclerose lateral amiotrófica (ELA) é uma doença neurodegenerativa fatal que afeta os neurônios motores em regiões nas quais a ressonância magnética (RM) é frequentemente pouco informativa. Embora o tempo médio desde a manifestação inicial até o diagnóstico esteja em torno de um ano, os critérios atuais apenas recomendam o emprego da RM para excluir as "síndromes mimetizadoras da ELA". A maior aplicação da RM não convencional tem melhorado nossa compreensão sobre os mecanismos patológicos in vivo envolvidos na ELA. Estas modernas técnicas de imagem foram adicionadas à lista de potenciais biomarcadores da ELA, contribuindo para o diagnóstico e para a monitorização da progressão da doença. Esta é uma revisão detalhada da aplicabilidade clínica dos recentes avanços da neuroimagem, que visa apontar as ferramentas mais apropriadas para o diagnóstico da degeneração do neurônio motor superior (NMS).

esclerose lateral amiotrófica; esclerose lateral primária; imagem de tensor por difusão; espectroscopia de prótons; ressonância magnética


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