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Interferons beta nas síndromes clínicas isoladas: meta-análise

Já é suficientemente conhecido que a utilização de interferon beta modifica o prognóstico clínico e de ressonância magnética em pacientes com esclerose múltipla (EM). Revisamos e sumarizamos os dados dos ensaios clínicos, duplo-cegos, randomizados e controlados com placebos para analisar, através de meta-análise, a segurança e eficácia dos interferons-beta sobre a ocorrência de recidivas em pacientes com um primeiro evento clínico sugestivo de EM. Após dois anos de seguimento, os interferons-beta diminuíram o risco de conversão para EM clinicamente definida 0,51[0,39-0,65] e retardaram o tempo para diagnóstico em 367 dias. Os efeitos colaterais foram leves e auto limitados. Nossos dados comprovam a eficácia e segurança do interferon-beta em reduzir a conversão para EM clinicamente definida de pacientes com síndromes clínicas isoladas.

interferon; síndromes clínicas isoladas; esclerose múltipla; terapia imunomoduladora


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