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O efeito das limitações funcionais e da fadiga na qualidade de vida de indivíduos com esclerose múltipla

O objetivo do estudo foi determinar o efeito das limitações funcionais e da fadiga na qualidade de vida (qv) de indivíduos com esclerose múltipla (em). foi conduzido um estudo descritivo de série de casos no Hospital da Lagoa - Rio de Janeiro, Brasil. As principais medidas utilizadas foram as variáveis demográficas, QV (SF-36 v.1), incapacidade (EDSS), função motora da extremidade superior (Teste da Caixa e Blocos), Tônus (Escala Modificada de Ashworth), marcha (Índice Ambulatorial de Hauser) e fadiga (Escala de Severidade de Fadiga). Sessenta e um pacientes preencheram os critérios do estudo. A média de idade foi de 39 anos e 74% dos pacientes eram do gênero feminino. A maioria dos casos apresentou incapacidade leve (EDSS<3,5). Foi encontrada uma diminuição em todas dimensões da QV. Foi observada uma associação entre a função física e as variáveis EDSS, fadiga, tônus dos membros inferiores e marcha. Marcha, incapacidade, hipertonia dos membros inferiores e fadiga afetam negativamente a QV de indivíduos com EM.

esclerose múltipla; qualidade de vida; incapacidade física; marcha


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