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Oligodendrócitos remielinizantes positivos para OSP - proteína específica do oligodendrócito- no tronco encefálico de ratos Wistar desmielinizados toxicamente

A remielinização do sistema nervoso central após desmielinização tóxica é um processo bem conhecido. No encéfalo, os oligodendrócitos remielinizam uma área maior do que na medula espinhal, onde as células de Schwann são preponderantes. Embora esses fatos sejam bem conhecidos, ainda não se conhece com certeza a origem das células remielinizantes. Esta investigação foi desenhada para esclarecer a participação de oligodendrócitos maduros na reconstrução das bainhas perdidas após a desmielinização induzida por brometo de etídio (BE) no tronco encefálico de ratos Wistar normais e imunossuprimidos com ciclosporina A. Trinta ratos fêmeas adultas foram divididos em três grupos experimentais. No grupo 1, os ratos receberam uma injeção de 10 miL de BE em 0,9% salina (n=10) na cisterna basal; no grupo 2, os ratos receberam a injeção de BE e foram tratados com ciclosporina A (n=10); no grupo 3 os ratos receberam uma injeção de 10 miL de 0,9% salina e foram tratados com ciclosporina A. Os ratos foram sacrificados aos 15, 21 e 31 dias após a injeção. A partir dos 15 dias muitas células da periferia das lesões tiveram marcação positiva para OSP (proteína específica do oligodendrócito), marcador de oligodendrócitos maduros e mielina. Assim, foi possível comprovar que células maduras da linhagem oligodendroglial participam do processo de remielinização neste modelo gliotóxico.

desmielinização tóxica; remielinização; oligodendrócitos; proteína específica do oligodendrócito (OSP); brometo de etídio


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