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Intoxicação por difenilhidantoína: em monoterapia e em combinação com outros anticonvulsivantes

Diphenyldantoin intoxication in monotherapy and in association with other antiepileptic drugs

Entre julho de 1979 e julho de 1984 foram determinadas as concentrações plasmáticas de difenilhidantoína de 1.000 pacientes que faziam uso do medicamento como única droga ou em associação com outros anticonvulsivantes. Sob monoterapia encontramos um percentual de 3,3% com níveis séricos acima de 24mg/l e 0,4% com sinais clínicos de efeitos colaterais. Entre os pacientes em utilização de associação medicamentosa foi determinada elevação dos níveis séricos de difenilhidantoína em 9,1% dos pacientes e sinais clínicos de intoxicação em 4,6%. Não foi constatado predomínio de qualquer das diferentes associações medicamentosas na frequência de sinais clínicos de intoxicação. Os dados reforçam a assertiva de que devemos esgotar todas as possibilidades de controle com uma única droga, antes de tentar a utilização de um segundo medicamento.


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