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Correlação entre gravidade da fadiga e baixa estima na esclerose múltipla

OBJETIVO: Avaliar a possível associação entre fadiga e autoestima em pacientes com esclerose múltipla (EM). MÉTODO: Trinta pacientes foram avaliados de forma prospectiva. Nenhum deles apresentava depressão ou ansiedade moderada ou grave, e o grau de incapacidade foi baixo (EDSS<3,5). Eles estavam clinicamente estáveis por pelo menos três meses e estavam recebendo a mesma medicação por pelo menos seis meses. O nível socioeconômico foi avaliado. A gravidade da fadiga e a autoestima foram avaliadas pelo uso de escalas especificas e validadas. Pacientes com ansiedade e/ou depressão moderadas ou graves foram excluídos. RESULTADOS: Baixa autoestima se mostrou correlacionada com fadiga (p=0,01), porém não relacionada a qualquer outra variável, como sexo, idade, EDSS, duração da EM, número se surtos, depressão e/ou ansiedade leves. CONCLUSÃO: Maior gravidade de fadiga na EM se correlaciona com baixa autoestima, sugerindo assim que esta queixa crônica que afeta tantos pacientes pode interferir com a maneira pela qual eles se vêem e se valorizam.

fadiga; autoestima; depressão; ansiedade; esclerose múltipla


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