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Classificação sindrômica de pacientes com crises de ausência típica

O objetivo deste estudo é comparar a classificação da ILAE (1989) e a proposta de Panayiotopoulos (1997) para epilepsia ausência. Foram estudadas 455 crises de ausência típica (ILAE, 1981) através de vídeo-EEG em 43 pacientes com exames neurológico e neurorradiológico normais e EEG interictal mostrando complexos de espícula-onda ritmados acima de 2,5Hz. Diagnóstico sindrômico foi possível em 60,5% e 67,4% dos pacientes usando a classificação da ILAE e de Panayiotopoulos, respectivamente. De acordo com os critérios da ILAE,19 pacientes apresentavam epilepsia ausência da infância (EAI), cinco epilepsia ausência da juventude (EAJ), um epilepsia mioclônica juvenil (EMJ) e um epilepsia com modos específicos de precipitação das crises. De acordo com a proposição de Panayiotopoulos, 10 tinham EAI, 14 EAJ, um EMJ, 3 epilepsia ausência mioclônica e um mioclonias palpebrais com ausências. Concluímos que a proposição de Panayiotopoulos e a classificação da ILAE para epilepsia ausência, que não permitiram a classificação de 32,6% e 39,5% dos casos respectivamente, ainda se mostraram insuficientes para classificar todos os pacientes sob diagnósticos específicos.

epilepsia ausência; epilepsia generalizada; epilepsia idiopática; síndromes epilépticas; classificação


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