OBJETIVO: as manifestações típicas da neurocisticercose já são bem conhecidas. O papel deste estudo foi demonstrar os aspectos incomuns da neurocisticercose na ressonância magnética. MÉTODO: foram analisados 172 casos de ressonância magnética de neurocisticercose na Med Imagem num período de 13 (treze) anos em aparelhos GE de 1.5T Signa (Horizon, LX e CVI). Dos casos analisados, foram diversas as formas de apresentação, incluindo intraventricular, intraespinhal, cisternal, orbital, formas atípicas parenquimatosas (simulando tumores), forma miliar e evolução não usual (reativação). CONCLUSÃO: A ressonância magnética é método sensível e específico na avaliação das numerosas formas de apresentação atípica da neurocisticercose, as quais devem constar no diagnóstico diferencial de lesões intraventriculares, cisternais, orbitárias e parenquimatosas.
cisticercose; parasitas; ressonância magnética; espaço subaracnóide