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Um estudo topográfico da avaliação de fala e linguagem na fase aguda de um primeiro infarto cerebral

Avaliação de fala e linguagem pode ajudar na localização do sítio e da extensão de lesões cerebrais, especialmente quando ausentes outros sinais neurológicos ou radiológicos. OBJETIVO: Verificar quais tarefas linguísticas se correlacionam melhor com quais regiões cerebrais, a fim de desenvolver um teste para uso pelos neurologistas em emergências. MÉTODO: 37 pacientes e 37 controles pareados passaram por avaliação linguístico-cognitiva. Pacientes foram submetidos a TC e/ou RM para correlação topográfica com os resultados da avaliação (p<0,05). RESULTADOS: Todos os testes diferenciaram pacientes de controles, mas apenas os de repetição de palavras/sentenças, nomeação, praxia ideomotora e, de forma não-significativa, compreensão e contagem 1-20 puderam predizer lesões no hemisfério esquerdo. Os testes de repetição estavam relacionados com estruturas perisylvianas, compreensão com a porção posterior do território da artéria cerebral média, e fluência com regiões frontais, enquanto os de nomeação localizavam apenas o lado das lesões. CONCLUSÃO: Testes linguístico-cognitivos podem ajudar a localizar infartos cerebrais agudos.

linguística; afasia; apraxias; acidente cerebral vascular; infarto encefálico; linguagem; fala; avaliação da deficiência


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