Objetivo:
Medir a pressão intrasinusal e a eficiência funcional do seio maxilar (EFSM) em indivíduos com dor facial crônica após cirurgia endoscópica maxilar conservadora ou convencional em comparação a pessoas normais.
Método:
A manometria do seio foi feita 5 vezes durante a inalação.
Resultados:
A semelhança entre os valores das pressões comparando aqueles tratados com cirurgia minimamente invasiva e os controles foi notável, enquanto que na cirurgia tradicional houve diminuição significativa das pressões intrasinusais. A EFSM foi 100% nas três vezes testadas nos controles, de modo muito semelhante ao que foi observado naqueles submetidos a cirurgia minimamente invasiva (98,3%, 98,8%, e 98,0%) e significativamente diminuída naqueles submetidos a cirurgia convencional (48,8%, 52,1%, 48,5 %, p<0,01). Todos os pacientes submetidos a cirurgia minimamente invasiva mantiveram-se sem dor três meses depois da cirurgia, comparados a 46,7% naqueles submetidos a cirurgia convencional (p<0,05).
Conclusão:
Cirurgia minimamente invasiva está associada a funcionalidade das câmaras sinusais que se assemelha ao que é observado em indivíduos normais.
dor facial; cavidades nasais; manometria; modelo biofísico; cirurgia endoscópica