RESUMO
Objetivo
Escalas de avaliação prognóstica do acidente vascular cerebral isquêmico (AVCI) podem ajudar decisões clinicas. O objetivo deste estudo foi avaliar o desempenho de quatro escalas prognósticas em uma população brasileira.
Método
Foram avaliados os dados de pacientes admitidos com AVCI no Hospital Paulistano, um hospital acreditado pela “Joint Commission International”. A mortalidade intra-hospitalar e a escala de Rankin foram definidos como desfechos de evolução clínica. O desempenho de quatro escalas: National Institutes of Health Stroke Scale (NIHSS), Stroke Prognostication Using Age and NIHSS (SPAN-100), Acute Stroke Registry and Analysis of Lausanne (ASTRAL) e Totaled Health Risks in Vascular Events (THRIVE) foi comparado.
Resultados
Foram incluídos duzentos e seis pacientes, com uma idade média de 67,58 ± 15,5 anos, sendo 55,3% dos sexo masculino. Todas as quatro escalas associaram-se de forma independente com prognóstico funcional. Apenas o THRIVE correlacionou-se com a mortalidade hospitalar. O THRIVE e o NIHSS tiveram melhor desempenho para prognóstico funcional e o THRIVE teve o melhor desempenho para mortalidade pela área sob a curva.
Conclusão
O THRIVE mostrou-se a escala com melhor performance, sendo a única correlacionada com a mortalidade hospitalar.
acidente vascular cerebral isquêmico; escalas de prognóstico; NIHSS; THRIVE; Brasil