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Evolução funcional nas fraturas da extremidade proximal do fêmur

OBJETIVOS: analisar a evolução da capacidade funcional e do escore fisiológico em pacientes com fraturas da extremidade proximal do fêmur, assim como comparar os resultados finais do tratamento instituído com as diversas variáveis pré-fratura. MATERIAIS E MÉTODOS: estudo prospectivo com pacientes acima de 40 anos e diagnóstico de fratura do fêmur proximal. Os pacientes foram submetidos à aplicação de um protocolo pré-estabelecido e acompanhados ambulatorialmente por um período de um ano. RESULTADOS: foram acompanhados 68 pacientes (27 homens e 41 mulheres) com idade média de 75,84 anos. O tratamento cirúrgico foi instituído em 83,82% dos casos. O escore fisiológico inicial médio foi de 17,16 pontos, sendo o valor de 17,58 pontos nos pacientes operados e 9,27 pontos naqueles submetidos a tratamento conservador. A mortalidade verificada em um ano após a fratura foi de 36,76%. A capacidade deambulatória sem auxílio foi readquirida em 32,56% dos pacientes. 25,58% dos casos, cujo escore fisiológico inicial médio foi inferior à média geral, não deambularam após o seguimento de um ano. 27,90% dos pacientes previamente independentes passaram a necessitar de cuidados de familiares e/ou do serviço social. CONCLUSÃO: o fator de maior influência no resultado final foi o escore fisiológico inicial.

Fêmur proximal; Fraturas do fêmur; Idoso


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