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DHS e OPS: estudo comparativo da falência de osteossíntese

OBJETIVO: O presente estudo visa analisar prospectivamente dois tipos de osteossíntese (Dynamic Hip Screw (DHS), Orlando Pinto Souza (OPS)), utilizados para o tratamento de fraturas do fêmur proximal, quanto à ocorrência de "cut out". MATERIAIS E MÉTODOS: Foram realizadas no período de julho a dezembro de 2003, 52 cirurgias para tratamento de fraturas transtrocanterianas, 38 destas foram alvo do presente estudo. A técnica a ser utilizada foi escolhida por sorteio no ato operatório. RESULTADOS: No grupo onde fora implantado OPS não observamos a presença de "cut out" e no grupo do DHS obtivemos duas falências da síntese, uma em um paciente de sexo feminino portadora de fratura tipo Tronzo IV e outra em paciente do sexo masculino, portador de fratura Tronzo III, ambas classificadas como instáveis após a redução em mesa ortopédica. A média do TAD obtida foi de 31 mm para o grupo do DHS e de 56,63 mm para o OPS. CONCLUSÃO: Concluímos que quando Comparamos ambas as osteossínteses quanto à incidência de "cut out" e sua relação com o índice TAD preconizado por Baumgartner, no OPS o "cut out" não esteve dependente desta medida e que outros fatores como valgização e redução foram prioritários enquanto no DHS o índice TAD deve ser buscado.

Fraturas do quadril; Fraturas do Fêmur Proximal; Falência de Osteossíntese; Fraturas no Idoso; Soltura de Osteossíntese


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