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UMA NOVA TÉCNICA DE FLUOROSCOPIA PARA FRATURA SUPRACONDILAR DO ÚMERO

RESUMO

Introdução

Visamos comparar duas técnicas de fluoroscopia intraoperatória usadas para redução fechada e fixação percutânea com pino (CRPP) em pacientes pediátricos com fratura supracondilar do úmero (SHF).

Materiais e Métodos

Trinta e seis pacientes submetidos à cirurgia de SHF de maio de 2011 a junho de 2019 foram incluídos no estudo. Durante a cirurgia, o método clássico de fluoroscopia (CFM) foi usado em 21 pacientes e o novo método de fluoroscopia (NFM) foi usado nos 15 pacientes restantes.

Resultados

A média de idade foi de 5,14 ± 1,13 anos no grupo NFM e 5,38 ± 1,36 anos no grupo CFM. O tempo operatório médio foi de 38,14 ± 5,92 minutos no grupo CFM e 21,54 ± 3,48 minutos no grupo NFM (p = 0,001), enquanto os tempos médios de fluoroscopia foram 25,65 ± 3,91 segundos e 39,84 ± 7,50 segundos nos grupos NFM e CFM, respectivamente (p = 0,001). Os grupos NFM e CFM demonstraram capacidade funcional semelhante medida pelo Mayo Elbow Score (p = 0,168). As radiografias diretas obtidas para medir o ângulo de Baumann também mostraram que os dois grupos tiveram resultados semelhantes (p = 0,848).

Conclusões

O NFM é uma técnica confiável e bem-sucedida, pois reduz o tempo operatório e de fluoroscopia, além de proporcionar melhora nos escores funcionais e resultados radiológicos no acompanhamento de curto prazo. Nível de Evidência III, Estudos terapêuticos - Investigação dos resultados do tratamento.

Pediatria; Fratura do úmero; Fluoroscopia

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