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Trauma na infância e adolescência: epidemiologia, tratamento e aspectos econômicos em um hospital público

INTRODUÇÃO: A realização deste trabalho foi motivada pela escassez de artigos encontrados na literatura que estudam o politrauma na infância e na adolescência.. O objetivo é descrever o perfil epidemiológico das lesões traumáticas na infância tratadas num centro de trauma, avaliar os aspectos econômicos relacionados com o gasto hospitalar e o tempo de internação de acordo com o tratamento realizado. MATERIAIS E MÉTODOS: analisamos todos os prontuários do hospital Geral de Pirajussara no período de dezembro de 2005 a dezembro de 2006. Obtivemos 182 pacientes, sendo 71% do sexo masculino e 29% do feminino; 48% brancos e 52% não brancos. RESULTADOS: houve predominância dos indivíduos do sexo masculino com 71% dos pacientes. O mecanismo de trauma mais freqüente foi a queda (36%). A média de dias de internação foi 4,1 dias, com gasto estimado de R$ 649,50 para cada paciente. A taxa de mortalidade foi de 2,74%, sendo o traumatismo crânio-encefálico responsável por 80% da mortalidade e os maus tratos presentes em 40% dos óbitos. CONCLUSÃO: a população pediátrica tem particularidades que a tornam distinta da população adulta em relação à epidemiologia e manejo das lesões.

Trauma; Lactente; Pré-escolar; Criança; Adolescente; Acidentes por quedas; Fraturas ósseas; Fraturas ósseas


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